OPERAÇÃO VELHO CHICO: AÇÃO CONJUNTA DO CREF20 E CREF19 NO COMBATE A IRREGULARIDADES EM 15 MUNICÍPIOS, RESULTANDO NA INTERDIÇÃO DE UMA ACADEMIA
Conselho Regional de Educação Física da 20ª Região Sergipe (CREF20) em conjunto com o Conselho Regional de Educação Física da 19ª Região Alagoas (CREF19) realizaram entre os dias 7 à 9 de novembro a operação “Velho Chico”, cujo objetivo principal foi intensificar a fiscalização em academias localizadas nos municípios situados na divisa entre os dois estados, visando coibir práticas ilegais e assegurar o cumprimento das normativas que regem a profissão.
As cidades visitadas foram: Canindé do São Francisco, Porto da Folha, Poço Redondo, Propriá, Neópolis, Santana do São Francisco, Japoatã, Cedro do São João, Telha, Nossa Senhora de Lourdes, Itabi, Canhoba em Sergipe, e São Sebastião, São Brás e Igreja Nova em Alagoas.
A ação resultou na visita em 15 municípios e na fiscalização de 18 estabelecimentos, sendo uma academia sem registro interditada, duas foram notificadas sem supervisor técnico; por ser a primeira visita, foram consultadas a situação de quatro estagiários, onde dois estavam irregulares; duas academias sem supervisão e um profissional flagrado por desvio de atuação.
A parceria entre os conselhos estaduais revela a importância de ações coordenadas para combater o exercício ilegal da profissão e garantir a segurança e a qualidade dos serviços prestados pelos profissionais de Educação Física.
Diego Vidal, supervisor de orientação e fiscalização do CREF20, ressaltou a relevância dessas operações conjuntas. “A colaboração entre os conselhos regionais é fundamental para fortalecer a fiscalização e coibir práticas que possam comprometer a integridade dos usuários das academias. A atuação conjunta permite uma abordagem mais abrangente, alcançando municípios que muitas vezes são compartilhados por mais de um estado”, destacou.
“As ações conjuntas entre os CREF’s fortalecem mais o sistema CONFEF/CREF’s e levam maior segurança à população que se beneficia das empresas prestadoras de serviços de atividades físicas, que, obrigatoriamente, devem ser regularizadas para o seu funcionamento. As ações irão continuar acontecendo de forma periódica em outras regiões, entre os dois estados”, falou Raphael Lima, coordenador de orientação e fiscalização do CREF19/Alagoas.
A falta de registro e a ausência de supervisão adequada em academias representam sérios riscos à saúde dos frequentadores, além de caracterizarem exercício ilegal da profissão de Educação Física. Essas operações conjuntas não apenas garantem o cumprimento das normas legais, mas também contribuem para a valorização da categoria e para a promoção de ambientes seguros e qualificados para a prática de atividades físicas.